Anderson Garcia: uma história de gratidão e conexão com a Pequena Casa

Aos 34 anos, Anderson Garcia Lers vive em Cachoeirinha ao lado de sua esposa, Brenda Rodrigues, e das filhas Dâmela e Maria Júlia. Sua trajetória com a Pequena Casa da Criança começou em 1997, quando sua família se mudou de Viamão para o bairro Partenon, em Porto Alegre, para morar com a avó Adenir, carinhosamente conhecida como Dona Dê. 

“Eu precisava estudar e entrei na Pequena Casa. Comecei direto na escola, com a professora Carla no primeiro e segundo ano, e depois tive a melhor professora da vida, a professora Michele, no terceiro e quarto ano,” relembra Anderson com carinho.

Ao longo dos anos, ele participou de diversos projetos e atividades da instituição, como o Projeto RECRIAR, onde se envolveu em oficinas de dança com a professora Claúdia, marcenaria com o Seu Machado e futebol com o professor Geraldo. Mais tarde, no SASE (atual Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo), continuou sua jornada com sobre a coordenação do colaborador Paulinho, que seguia incentivando e apoiando os jovens.

Um dos momentos mais marcantes para Anderson foi sua participação no Trabalho Educativo, que o preparou para se tornar Menor Aprendiz na Caixa Econômica Federal. “Esse foi o grande legado que levo da Pequena Casa. Através do Mestre Antônio, recebi conselhos valiosos que me ajudaram a me adaptar ao mercado de trabalho. Sou muito grato por essa oportunidade que moldou a pessoa que sou hoje.”

Foi na Pequena Casa que Anderson não só encontrou educação e apoio, mas também conheceu sua esposa Brenda, durante as aulas do programa de jovem aprendiz. Além disso, Anderson também lembra com saudosismo das colônias de férias na praia, das apresentações de dança em eventos como o Galpão Crioulo e a Feira do Livro, e dos campeonatos de futebol. “A colônia de férias era o melhor momento do ano! Precisávamos nos comportar bem para garantir nossa vaga. Mesmo quando os dias foram reduzidos de 15 para 7, continuava sendo incrível.”

Hoje, Anderson trabalha na Associação Gaúcha dos Economiários Aposentados (AGEA) há 14 anos, e sua relação com a Pequena Casa permanece viva. Ele não hesita em contribuir com a instituição sempre que pode. Recentemente, junto da AGEA fez o Natal de diversas crianças da instituição mais felizes com a doação de brinquedos. “A Pequena Casa sempre será uma prioridade para mim quando penso em ajudar. Faz parte da minha história e da minha vida.”

Para Anderson, a instituição representa tudo de melhor que uma criança pode ter: atenção, alimentação e cuidado. Ele deseja que a instituição continue acolhendo crianças e jovens, proporcionando oportunidades e transformando vidas. “Espero que outros jovens tenham o mesmo amor que eu tenho pela Pequena Casa e nunca esqueçam de tudo o que ela fez por nós”.

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